Fábio de Lima (*)
Não agüentei
As ondas do mar que bateram em meu peito
E cai
Não resisti
Mas levantei
Olhei ao redor e fui enfrente
Virei mar
Jamais voltei
Só tive um medo
Quando olhei em direção à praia
Lá na areia
Meu amor estava
Pensei nela
Água salgada verteu de meus olhos
Saudade deixada
Beijo vazio
Horizonte longínquo
Foi aí que passei a navegar em meu próprio barco
Não morri
Só renasci
Meu casamento
Um casal de filhos perdido em algum lugar
Muitas ondas
E o passado
Afundei sem destino
Ainda balbuciei o seu nome
Cai de mim
Para mim de novo
(*) Jornalista e escritor, ou “contador de histórias”, como prefere ser chamado. Está escrevendo seu primeiro romance, DOCE DESESPERO, com publicação (ainda!) em data incerta.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
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