segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O Amor e a incógnita, por Silvana Alves

Silvana Alves (*)



Ah, o amor... quatro letras e “zilhões” de incógnitas.

Parada olhando para a imensidão azul do céu tento decifrá-lo, mas não consigo. Com minha santa ingenuidade fico pensando; do que é feito o amor? Porque os amores se acabam e ficamos com outros “zilhões” de questionamentos?

Perguntei para as nuvens, que mais pareciam um monte de algodão branco e doce, prontos para derreter em minha boca. Mas as respostas não vieram, e mais uma vez fiquei decepcionada com tamanha falta de consideração daquelas nuvens que tanto admiro.

Então fui a algo concreto, olhei o dicionário, que para muitos é considerado “o pai dos burros”. Se realmente for eu sou totalmente uma. Mas, acredito que um dicionário é o pai da inteligência sábia e simples. Entre tantas descrições sobre as palavras fiquei com a que mais senti intimidade.

AMOR: Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa. INCÓGNITA: Aquilo que é desconhecido e se procura saber. Meu Deus! – exclamei – O amor é uma incógnita?! Claro que a resposta não veio. Mas, comecei a lembrar dos meus amores passados. Todos se acabaram seja por falta da sinceridade, confiança, até mesmo do amor, ou porque ele teve que partir.

Aí pensei: “O AMOR é tão bom!” É tão bom amar e ser amada! Mas ainda desconheço o por quê eles se vão ou acabam. Então constatei que o amor é uma incógnita. Ele não tem explicação. Nem mesmo os dicionários escritos em todas as línguas podem explicar. Porque a explicação é superficial. E o amor é sentimento, é doçura, é mistério.... é uma incógnita maravilhosamente gostosa de sentir e ter.

(*) Estudante do 4º ano de Jornalismo das Faculdades Integradas Teresa D'Ávilla (FATEA), de Lorena-SP. Blogueira: www.silvanacasalves.blogspot.com

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